sexta-feira, 29 de abril de 2011

amo-te



Amo-te tanto meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.

Amo-te enfim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude!

Vinicius de Moraes

quinta-feira, 28 de abril de 2011

momentos ...

' o tempo pode apagar a lembrança de um rosto ou de um corpo, mas nunca de pessoas como tu, que souberam fazer de um pequeno instante, um Grande Momento! '

quarta-feira, 27 de abril de 2011

fácil e difícil ...



Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião.
Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá.
Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias.
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado.
Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir.
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso. E com confiança no que diz.
Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta situação.
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer. Ou ter coragem pra fazer.
Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado.
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende. E é assim que perdemos pessoas especiais.
Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar.
Difícil é mentir para o nosso coração.
Fácil é ver o que queremos enxergar.
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto. Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.
Fácil é dizer “oi” ou “como vai?”
Difícil é dizer “adeus”. Principalmente quando somos culpados pela partida de alguém de nossas vidas…
Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados.
Difícil é sentir a energia que é transmitida. Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa.
Fácil é querer ser amado.
Difícil é amar completamente só. Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e se entregar. E aprender a dar valor somente a quem te ama.
Fácil é ouvir a música que toca.
Difícil é ouvir a sua consciência. Acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas.
Fácil é ditar regras.
Difícil é seguí-las. Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das vidas dos outros.
Fácil é perguntar o que deseja saber.
Difícil é estar preparado para escutar esta resposta. Ou querer entender a resposta.
Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade.
Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria.
Fácil é dar um beijo.
Difícil é entregar a alma. Sinceramente, por inteiro.
Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida.
Difícil é entender que pouquíssimas delas vão te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro.
Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica.
Difícil é ocupar o coração de alguém. Saber que se é realmente amado.
Fácil é sonhar todas as noites.
Difícil é lutar por um sonho…

Carlos Drummond de Andrade

terça-feira, 26 de abril de 2011

segunda-feira, 25 de abril de 2011

alegria



' Quem nunca sentiu uma alegria daquelas que vem sem hora marcada, sem plano, sem festa?
Alegria boa é assim. Ela vem meio que rasgando a boca, deixando um sorriso de não sei o que, na cara da gente.
Se alegria tivesse nome, seria surpresa.
Se fosse uma casa, seria imensa.
Se fosse um doce, seria gelado, confeitado, colorido.
Se fosse uma música, seria de flauta, de viola, de tudo. Alegria tem som de orquestra.
Alegria tem cor quente, cor de sol que se põe bem tarde.
Alegria tem cheiro de chuva, de infância.
Claro que se alegria fosse gente, seria uma criança.
Se fosse bicho, seria um beija-flor.
Se viesse vestida, ela seria um vestido branco, bordado.
Se fosse um caminho, seria de terra, sem cerca e sem construção.
Alegria deve ser isso, qualquer coisa bonita que nos tira do tédio.
Essa coisa gostosa, misteriosa, bem vinda, que em dois segundos deixa tudo em paz.
Alegria de verdade é aquela que vive aqui dentro.
Que adormece, às vezes, mas que nunca deve morrer antes da gente! '

domingo, 24 de abril de 2011

abraço

preciso de um abraço ... só de um abraço sem perguntas! ...

sexta-feira, 22 de abril de 2011

sentimentos



Sentimentos, de forma genérica, são as sensações que vivenciamos a cada dia, o sentimento da lembrança, é quando um capítulo surge no seu pensamento sem permissão. Sentimento é a linguagem que o coração usa quando quer falar!

Angústia é um nó bem apertado no peito.


Preocupação é uma cola que não deixa sair do pensamento algo que ainda não ocorreu.


Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer e tem medo.


Certeza é quando a ideia cansa de procurar e pára.


Intuição é quando seu coração dá pulinhos.


Pressentimento é quando passa em você um trailler de um filme que pode não existir.


Vergonha é um pano preto que você quer cobrir o corpo.


Ansiedade é quando falta muitos minutos para acontecer o que quer que seja.


Interesse é um ponto de exclamação ou interrogação.


Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.


Tristeza é uma mão gigante que aperta o coração.


Felicidade é um agora que não termina nunca.


Amizade é quando você se desfaz de você mesmo e se doa ao próximo.


Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente.


Lucidez é um acesso de loucura ao contrário.


Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção esta dormindo e assume o mandato.


Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele.


Paixão é o desejo que chega e entra.


Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado!

quinta-feira, 21 de abril de 2011

quarta-feira, 20 de abril de 2011

cadeirantes!

Dicas para dar aquela empurradinha num cadeirante

“Zente”, pode parecer “inacreditível” o que eu vou dizer, mas, existe um jeito certo pra dar aquela empurradinha numa cadeira de rodas, juro!

Por mais que nosso “artomóvel” seja simples, num basta você, pra dar uma mãozinha, sair empurrado “desimbestado” o pobre do cadeirante. O cavalo empaca no menor descuido e o chão será destino certo. Já escrevi um texto sobre as minhas experiências com empurradinhas. Se não leu, basta clicar aqui.

Mais uma vez, pra mostrar que sou um “minino bão”, vou dar algumas dicas para mode todo mundo ficar habilitado em ajudar um “malacabado”, se for preciso, né?

O meu parceiro Jean, que todos já sabem, deu a cara para esse blog criando o topo lá de riba, me deu aquela “hand” criando ilustrações pro post. Gostei pacaramba.com.br . Espero que gostem também!

* A primeira dica e mais importante é a seguinte: nunca vá empurrando o cadeirante que nem um carrinho de compras, sem dizer a ele que você vai ajudá-lo. Por melhor que seja a sua intenção, é uma sensação muito ruim quando alguém que a gente não conhece vai dizendo assim: “Deixa que eu te ‘empurro’! Descansa o braço. Tira a mão daí”.

Imagine alguém que você nunca viu na vida chegar e ir te pegando. A cadeira faz parte, de certa maneira, do corpo do cadeirante. Muitos têm tanta habilidade e preparo físico e raramente precisam de ajuda. Mas há casos que uma “mãozinha” vai muito bem! O melhor a fazer, se você quer ajudar, é perguntar: “Você precisa que eu te empurre?”



E caso a ajuda for dispensada, pelamor, não sai dizendo por ai que deficiente é tudo revoltado . Não tem nada a ver. É que, às vezes, a gente gosta de se virar sozinho, mesmo.

* A coisa mais chaaaata do mundo pra um cadeirante é quando o seu “condutor” diz assim: “Vamu dá uma corridinha. Segura ai Ayrton Senna do Brasil sil sil”. É de lascar . Muitos deficientes que usam cadeira de rodas têm problemas de equilíbrio e movimentos muito bruscos deixam a gente em pânico!

* Caso você for dar aquela carona para o cadeirante e estiver em grupo, evite ser o “the flash” e sair correndo. Num sei qual a razão, mas quem está levando o cadeirante anda sempre à frente de todo mundo, mais rápido que todo mundo. Desse jeito, papo entre amigos durante o percurso é impossível!



* A gente vive num país onde calçada boa é que nem nota de R$ 100 na minha carteira, uma fantasia . Tente desviar dos buracos, dos desníveis quando tiver levando a cadeira. As rodinhas dianteiras se prendem com facilidade em terrenos acidentados.

O cadeirante, pode ter certeza, presta muita atenção no caminho (porque é ele quem meterá a cara no chão se cair, né?), então, vá seguindo o direcionamento que ele der nas rodas.

* Em terrenos muito acidentados, calçadas sem nenhum padrão ou mesmo de paralelepípedos, aquelas que transformam nosso “célebro” em milk shake de tanto “balangar” , o ideal é que o condutor empine a cadeira um pouco para trás, andando somente com as rodas traseiras. Vocês não sabem o alívio que dá!



* Para descer uma guia sem rampa com um cadeirante ou seja, a maioria das guias, né, não? Há duas maneiras: Para os iniciantes, o melhor é descer a cadeira de marcha a ré. Para quem já é craque, basta empinar a cadeira e descer com as duas rodas traseiras. Para subir a guia, erga as rodinhas da frente, coloque sobre a calçada e, em seguida, empurre, pronto, subiu!

* Em manobras curtas, como parar em baixo de uma mesa, encostar na porta do carro, deixe o cadeirante se virar sozinho. É broca quando a pessoa vai empurrando a gente e batendo em tudo que é lado . Nesses casos, o melhor mesmo é deixar que a gente se acomode.

* Quando foi subir uma rampa, evite dar impulsos muito fortes para dar aquele “embalo”. O melhor é andar num ritmo normal, mesmo. A chance de evitar um acidente é maior. Também não reclame com o cadeirante por ele ajudar no embalo tocando a cadeira ao mesmo tempo em que você empurra. É bom para os dois!



* Se você ajudar o cadeirante em apenas um trecho. Duas quadras de uma rua, por exemplo, avise a ele o trajeto da “carona”. Não abandone a cadeira sem dizer nada, “nóis” é tudo carente e pega sentimento rápido .

* Como todo mundo é “serumano”, é natural que em um descuido a rodinha dianteira da cadeira de rodas se prenda em algum obstáculo da calçada e o bicho pega. A tendência é que o corpo do cadeirante, em geral bem mamulengo pela falta de equilíbrio, se mova para a frente com destino ao chão.



Nesse momento, seu reflexo será fundamental para evitar um galo na nossa cabeça! Leve o braço pra frente do corpo do cadeirante e puxe o “matrixiano” para trás. Se tudo der certo, terá sido um susto!

Jairo Marques - assim como você

terça-feira, 19 de abril de 2011

sorriso!

nada precisa de fazer sentido se tu estiveres comigo, aqui mesmo ao meu lado ... és o meu sorriso ... mas chiuuu, é segredo!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

amigos!

Tenho amigos que não sabem
O quanto são meus amigos.
Não percebem o amor que lhes devoto
E a absoluta necessidade que tenho deles.
A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor.
Eis que permite que o objecto dela
Se dívida em outros afectos,
Enquanto o amor tem intrínseco o ciúme,
Que não admite rivalidade.
E eu poderia suportar, embora não sem dor,
Que tivessem morrido todos os meus amores,
Mas enlouquecia se morressem todos os meus amigos!
Até mesmo aqueles que não percebem
O quanto são meu amigos e o quanto minha vida
Depende de suas existências…
A alguns deles não procuro,
Basta-me saber que eles existem.
Esta mera condição me encoraja
A seguir em frente pela vida.
Mas, porque não os procuro com assiduidade,
Não posso lhes dizer o quanto gosto deles.
Eles não iriam acreditar!

sábado, 9 de abril de 2011

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Aleph

algumas frases deste livro:

'Viva apaixonadamente, com todos os ferimentos que isso pode acarretar: vale a pena’

‘Lutar contra coisas que só passam com o tempo é desperdiçar energia’

‘Não viva pedindo permissão. Se não funcionar, depois voce pede desculpas’

‘Não estou buscando a paz. Busco o amor, um estado de eterno conflito’

‘É muito fácil detestar tudo. Eu procurei o caminho mais dificil: amar’

‘Você não pode evitar a dor, mas evitar que ela dirija sua vida’

(Paulo Coelho)

terça-feira, 5 de abril de 2011

insensatez ...

A insensatez que você fez
Coração mais sem cuidado
Fez chorar de dor
O seu amor
Um amor tão delicado
Ah, porque você foi fraco assim
Assim tão desalmado
Ah, meu coração quem nunca amou
Não merece ser amado
Vai meu coração ouve a razão
Usa só sinceridade
Quem semeia vento, diz a razão
Colhe sempre tempestade
Vai, meu coração pede perdão
Perdão apaixonado
Vai porque quem não
Pede perdão
Não é nunca perdoado!